Ainda que esse arrazoado sirva para muitos, obviamente não se aplica a todos os representantes políticos brasileiros. É preciso uma importante complementação: a quem interessa que os partidos políticos sejam assim, fracos na representação da sociedade, sem definição política e ideológica? Por que esse problema que vem do período imperial permanece nos dias atuais?
Os partidos políticos que surgiram com a sociedade moderna no século XIX são importantes instrumentos de luta, de reivindicação, de transformação social, de conquista e ampliação de direitos civis e políticos de toda a sociedade.
As forças sociais organizam-se politicamente em partidos para mudar ou manter a ordem social, o sistema econômico, a vida urbana ou rural, para obter privilégios e status através da conquista do poder político, ou até mesmo simplesmente para impedir que outros venham a obtê-los.
Nos dias atuais os partidos políticos criam estruturas enormes, compostas por funcionários que tratam do orçamento financeiro da organização, de arrecadar recursos e que se responsabilizam pela propaganda e publicidade da organização e de seus principais membros (lideranças). Contam com formadores de quadros intelectuais e especialistas no recrutamento de novos militantes. Na acepção da palavra, os partidos atuais são maquinas políticas especializadas na conquista do poder político do Estado.
No Brasil nunca foi, e ainda não é assim, na medida em que a nossa história foi se fazendo com muitas diferenças em relação à européia, ou à norte americana. O capitalismo tardio e a sociedade escravocrata ou excludente fizeram da vida política um espaço de atuação para poucos e que dispensa a participação das classes médias no poder político.
“Nada corroí mais o espírito do cidadão participante que o indiferentismo dos que cultivam o seu Particular.” (Norberto Bobbio – O Futuro da Democracia, pg. 69)
Os partidos políticos que surgiram com a sociedade moderna no século XIX são importantes instrumentos de luta, de reivindicação, de transformação social, de conquista e ampliação de direitos civis e políticos de toda a sociedade.
As forças sociais organizam-se politicamente em partidos para mudar ou manter a ordem social, o sistema econômico, a vida urbana ou rural, para obter privilégios e status através da conquista do poder político, ou até mesmo simplesmente para impedir que outros venham a obtê-los.
Nos dias atuais os partidos políticos criam estruturas enormes, compostas por funcionários que tratam do orçamento financeiro da organização, de arrecadar recursos e que se responsabilizam pela propaganda e publicidade da organização e de seus principais membros (lideranças). Contam com formadores de quadros intelectuais e especialistas no recrutamento de novos militantes. Na acepção da palavra, os partidos atuais são maquinas políticas especializadas na conquista do poder político do Estado.
No Brasil nunca foi, e ainda não é assim, na medida em que a nossa história foi se fazendo com muitas diferenças em relação à européia, ou à norte americana. O capitalismo tardio e a sociedade escravocrata ou excludente fizeram da vida política um espaço de atuação para poucos e que dispensa a participação das classes médias no poder político.
“Nada corroí mais o espírito do cidadão participante que o indiferentismo dos que cultivam o seu Particular.” (Norberto Bobbio – O Futuro da Democracia, pg. 69)
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